O desporto de alta competição é um íman para grandes marcas. Todas querem estar associadas às principais competições mundiais, equipas vencedoras e atletas líderes na sua modalidade. E os números não deixam dúvidas: o investimento em patrocínios desportivos ascendeu aos 100 mil milhões, em 2023, esperando-se que duplique até 2030.
O futebol, o desporto motorizado e o ténis estão entre as modalidades mais apetecíveis para as marcas. Neste último caso, a popularidade de grandes torneios mundiais, como Roland Garros ou Wimbledon, aliada a um tipo de público com maior disponibilidade financeira, torna o ténis numa irresistível tentação para fabricantes de roupa desportiva, relógios, tecnologia, moda, automóveis e todo o tipo de artigos de luxo.
O suíço Roger Federer é uma lenda da modalidade, sendo apontado como um dos melhores tenistas de sempre (n.º 1 mundial durante 310 semanas e vencedor de 103 títulos). O sucesso estendeu-se para além dos courts, despertando o interesse das grandes marcas a nível mundial. Patrocinado pela Nike, que durante anos se associou à sua imagem de prestígio e elegância, Federer ganhou milhões ao longo da carreira (uma média de 10 M$ por ano), mas tudo mudou no dia em que arrumou de vez a raquete.
Com a reforma veio uma renovação contratual, tendo a Nike recusado pagar os 300 milhões de dólares (ao longo de 10 anos), pedidos pelo tenista. Em vez de chorar a sua (má) sorte e se conformar com a redução no patrocínio, o suíço foi à procura de alternativas e encontrou a Uniqlo, marca de roupa japonesa que decidiu pagar o que a Nike recusou.
Livre do contrato com a multinacional americana – que lhe impunha o uso exclusivo de roupa daquela marca – o atleta pode então vestir os artigos do novo parceiro asiático. Mas quem pensava que Roger Federer se deixou relaxar à sombra do patrocínio vai ter uma surpresa. Isto porque a lenda do ténis descobriu, entretanto, uma pequena marca, a On, na qual decidiu apostar, tornando-se embaixador a troco de 3% da empresa.
Impulsionada pelo prestígio de uma lenda do desporto mundial, a On cresceu rapidamente, contando inclusivamente com a ajuda de Federer na conceção de alguns modelos da marca que, em 2021, entrou para a bolsa. Avaliada em 11 mil milhões de dólares, a On valorizou o 3% de Federer que dispararam para os 330 milhões.
O percurso de Roger Federer é um exemplo de sucesso em matéria de criação e gestão de marca. O nome do tenista acaba por tornar-se, ele mesmo, numa marca de dimensão mundial, posicionando-o no patamar dos atletas com patrocínios mais elevados, onde cabem nomes como LeBron James, Cristiano Ronaldo ou Tiger Woods.
Não há limites para a ambição em matéria de marcas. O sucesso está ao alcance de qualquer empreendedor que tenha uma ideia e um plano de negócios, e que esteja dotado da vontade, empenho e determinação de lutar pelo seu sonho. Mas não é o suficiente, é fundamental que tenha do seu lado um parceiro com elevado conhecimento e experiência do mercado, uma empresa como a sua Atual Marcas, cuja equipa está permanentemente disponível para tornar o seu projeto num negócio de sucesso.